Pacote de Bolacha


Sério?
Você realmente se surpreende? We were born to die. Era apenas uma questão de tempo e oportunidade. Não era óbvio? Eu sempre vi isso assim. Tudo é meio assim, você sabe, começa e termina hora ou outra. Não acredito em coisas para sempre. No máximo algumas coisas duram bastante. E só.

Tudo tem um prazo de validade, como um pacote de bolacha. Eu sei, minhas metáforas são fracas, mas você as conhece e sabe que são inevitáveis. É assim que eu funciono, indo e vindo e muitas vezes não faço sentido. Enfim, bolachas. Você pega pacote e o abre, aproveita e quando pisca o olho ele acabou. Não tem motivo para lamentações, afinal, houve proveito do conteúdo. Fica o gosto na boca e a dúvida se não deveria o ter aproveitado mais devagar ou então guardado para outra ocasião.

Acontece que o nosso pacote nunca foi aberto. Ele estragou ainda fechado. Passou o tempo, passou da hora. Tudo que temos é um amontoado de mofo, nada para ser aproveitado, nada de lembranças do doce na boca. É assim, sempre é.

This entry was posted by Fernanda Ferronato. Bookmark the permalink.

8 thoughts on “Pacote de Bolacha”

  1. Invadi! Uhu!!
    Aah, o que dizer sobre termos uma data de validade. Acho que nossas fases são coisas que têm data de validade - o que realmente somos pode durar pra sempre, e isso só depende de nós e do que fizermos.
    Por exemplo: aquela célebre fase metaleira da adolescência ou até mesmo a adolescência. Pra uns dura um semestre, um ano ou a vida inteira, até chegarem aos 40 e verem que camiseta do Led (comprada há 10 anos), cadeado na orelha e falta de banho são ridículos em um adulto.

    Eu vi que tu faz Direito. E está fazendo monografia numa área que nem EU, formada há dois anos, conhecia! Aliás, sequer tinha essa opção de cadeira na PUC quando eu estudei lá. Minha monografia abrangeu as áreas Penal, Informática e Internacional. Acho que o TCC nos define essencialmente como advogados, dependendo do que se escreve. Tem muita gente comprando TCCs ou parafraseando TCCs que já existem, mas os que arriscam aquele tema inédito, esses têm o meu respeito. O problema é chegar num patamar onde tu possa desenvolver essa temática com passos próprios, né? Enfim... o mundo dá voltas e temos ainda muitas bolachas pra consumir.

  2. Oi, ナナ.

    Olha, tem dois modos de seguir o blog. O primeiro fica na página inicial, logo acima do perfil, e é sgeuir por e-mail. Você clica ali, coloca e-mail, confirma e as postagens passam a ir para você. Caso um dia você deseje parar de receber (espero que não!) tem como sair na hora.
    O segundo é pelo blogger. Eu, infelizmente, não consigo colocar aqui o ícone sem que fique em um lugar indesejado (grrrr) enquanto eu tento arrumar isso, dá para você entrar no painel de controle e lá no final procure por “Lista de leitura” . Clique em “adicionar” e coloque o endereço do blog. :)

    Espero que goste daqui.
    Beijos!

  3. Poxa, h2so4dietetico, sinta-se muito a vontade para invadir sempre! :D

    Eu entendo o seu ponto, mas eu acho que eu sou muito instável para pensar que existe algo que dure pra sempre. Sou de mudar de opinião rápido, então não consigo imaginar uma coisa eterna. Isso pode (e acho que até é) um defeito, mas é como eu sou. hahaha

    É, Direito Concorrencial é algo novo até (na verdade ele não é tããão novo, mas ele passou a ser efetivamente aplicado tem pouco tempo), eu acho muito legal e interessante. Penso mesmo em fazer meu TCC sobre algo assim (ou então societário!). Ai, vamos ver onde essa vida acadêmica me leva. :D

    Beijos

  4. Olá, Fernanda! Eu não esperava receber uma visita sua em um dos meu blogs. Fiquei muito feliz com o seu comentário. Eu consegui adicionar o seu blog à minha lista de leitura. Deve ser pela minha mania de semprer achar o "google friend conect" na maioria dos blogs que nunca me dei ao trabalho de olhar no próprio blogger a opção "adicionar" blogs à lista de leitura.
    Muito obrigada por ter me respondido. Também já estou seguindo por e-mail, pois o e-mail eu olho com mais frequência. Beijos!

    P.S.: Ah, quase esqueço de dizer... esse texto quando o vi e a foto foi o que me fizeram querer ficar aqui. Adorei tudo no seu blog. Meu marido sempre diz: "o que faz um site, um blog não é o excesso de elementos na página, mas o seu conteúdo. E eu concordo com ele. O seu é um exemplo disso." Abraço!

Leave a Reply